sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

TRF da 2ª Região vai abrir concurso para 2012 com salário de R$ 6,5 mil. ENFERMEIROS E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que abrange os Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, divulgou edital para realização de concurso público. O planejamento do órgão é preencher postos vagos e formar cadastro de reserva nas funções de Analista Judiciário das áreas Administrativa, Judiciária e Apoio Especializado, e de Técnico Judiciário, das áreas Administrativa e de Apoio Especializado. A remuneração inicial é de até R$ 6.551,52.
Para concorrer a uma das vagas de Analista Judiciário da área Judiciária é necessário ter formaçõa de nível superior em Direito. Para a área Administrativa geral, qualquer diploma de nível superior é aceitável. Já para as áreas de Apoio Especializado, é preciso que o candidato tenha formação superior nas áreas de Arquitetura, Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Estatística, qualquer área com especialização em Informática, Medicina, Psiquiatria, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Taquigrafia.
Para disputar uma das chances no cargo de Técnico Judiciário, é preciso formação de nível médio (geral) ou técnico (Contabilidade, Enfermagem e Informática)
As inscrições no concurso do TRF da 2ª Região poderão ser feitas no site da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br), no período de 10 horas do dia 09 de janeiro de 2012 às 14 horas do dia 07 de fevereiro de 2012. As taxas de participação custam R$ 72,60 para os cargos de Analista Judiciário e R$ 62,60 para os cargos de Técnico Judiciário.
Pelo cronograma oficial, as provas objetivas serão aplicadas no dia 25 de março de 2012, nas cidades de Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Itaperuna, Macaé, Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, Rio de Janeiro, Três Rios e Volta Redonda, localizadas no Estado do Rio de Janeiro, para os candidatos que concorrem as vagas deste Estado, e em Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Vitória, localizadas no Estado do Espírito Santo.
A confirmação das datas e as informações sobre horários e locais serão divulgadas oportunamente por meio de Editais a serem publicados no Diário Oficial da União, no site da Fundação Carlos Chagase por meio de Cartões Informativos via e-mail ou Correios, conforme opção do candidato no ato da inscrição.
O gabarito das provas objetivas será disponibilizado através do site da Fundação Carlos Chagas no dia 12 de abril de 2012.
Serão aplicadas ainda Prova de Redação (para os cargos de Analista Judiciário – Especialidade Execução de Mandados e Área Administrativa), Prova Prática de Taquigrafia (para o cargo de Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Taquigrafia), Prova Prática de Digitação (para o cargo de Técnico Judiciário – Área Administrativa), Prova de Estudo de Caso (para o cargo de Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Informática), Prova Prática (para o cargo de Técnico Judiciário – Área Administrativa – Telecomunicações e Eletricidade) e Prova Prática de Capacidade Física (para o cargo de Técnico Judiciário – Área Administrativa – Especialidade
Segurança e Transporte).  
A validade do concurso TRF da 2ª Região será 2 (dois) anos, a contar da data da publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma vez, por igual período.

ATENÇÃO: CONCURSOS PARA ÁREA DE ENFERMAGEM.

Concurso Senado 2012


O Senado Federal divulgou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (23) editais de concurso público para o preenchimento de 246 vagas em Brasília, no Distrito Federal. As oportunidades são para candidatos com nível de escolaridade médio e superior. Do total, 5% dos postos são reservados para pessoas com deficiência. 
Os interessados podem concorrer aos cargos de técnico legislativo (104), analista legislativo (133) e consultor legislativo (9), com salários de R$ 13.833,64, R$ 18.440,64 e R$ 23.826,57, respectivamente.

Inscrição
As inscrições devem ser realizadas de 26 de dezembro a 5 de fevereiro de 2012 no site de concursos da FGV (Fundação Getúlio Vargas), organizadora do certame. Os valores da taxa são de R$ 200 (consultor legislativo), R$ 190 (analista legislativo) e R$ 180 (técnico legislativo)
Concorrência
A expectativa é de que cerca de 80 mil interessados se inscrevam no concurso do Senado. Quase o dobro dos candidatos da última seleção, que ocorreu em 2008, e contou com 42.970 inscritos. À época, os dois cargos mais procurados foram policial legislativo federal, que teve a concorrência de 1.196,5 candidatos por vaga, e de técnico legislativo/administração, com 1.043,7 candidatos por vaga.

Ao anunciar o lançamento do edital, o presidente do Senado, José Sarney, explicou que além dos 531 servidores que se aposentaram nos últimos dois anos, outros 690 devem fazer mesmo até 2015, totalizando 1.221 aposentadorias entre 2010 e 2015.





Reta final para produção nacional de derivados de sangue.




O Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, acaba de acertar uma parceria histórica com a Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), vinculada ao Ministério da Saúde, para garantir, pela primeira vez na história, a produção de derivados de sangue no Brasil. Isso garantirá a autossuficiência brasileira na produção do plasma e será fundamental para tratar, por exemplo, pacientes hemofílicos, soropositivos, queimados e até vítimas de câncer.
Por conta do acordo, costurado ao longo do último ano e firmado ontem, 20 de dezembro, será possível promover a ampliação da coleta e a melhoria da qualidade de armazenagem do plasma humano, matéria-prima necessária para a fabricação de derivados do sangue, garantindo a quantidade ideal para a produção na fábrica de hemoderivados do Butantan.

O acordo também prevê a realização de programas e atividades conjuntos de pesquisa, desenvolvimento científico e tecnológico e produção na área de hemoderivados para o atendimento do Sistema Nacional de Sangue (Sinasan).

Com investimento de R$ 195 milhões, a unidade do Butantan terá capacidade para processar 150 mil litros de plasma por ano. A fábrica prevê a produção dos fatores principais do plasma: IgG, Albumina, e fatores de coagulação (Fator VIII e Fator IX).

O termo, que será assinado nesta terça-feira, 20, também prevê uma qualificação por parte do Butantan com a Hemorede, treinando os profissionais da área técnico-científica, promovendo ações de responsabilidade socioambiental e capacitação de recursos humanos.

“Este é um grande passo para o Instituto Butantan, que trará enormes benefícios para a saúde pública. A fábrica possui uma tecnologia de ponta e o desenvolvimento previsto no acordo permitirá avanços significativos no setor”, avalia Jorge Kalil, diretor do Instituto Butantan.
     

Fonte: Agência Saúde
 

Teste rápido de gravidez será oferecido nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de sete estados.



O teste rápido de gravidez será oferecido gratuitamente em sete estados do País, entre eles São Paulo, inicialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), de acordo com o Ministério da Saúde. A medida foi possibilitada pela liberação de verba específica. Até 2014, a previsão é de que mais de cinco milhões de testes sejam financiados pelo governo federal.
O teste apresenta resultado em, em média, até cinco minutos após a coleta da urina. O diagnóstico rápido possibilita que a mulher comece o pré-natal com antecedência.

Outros estados beneficiados com a medida são Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Sergipe. Esses estados estão com o plano de ação da Rede Cegonha, rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo bem como atenção humanizada durante a gravidez, finalizado ou em fase de finalização.

Fonte: Ministério da Saúde
 

Profissionais de enfermagem são prejudicados pela demora da entrega dos diplomas.

0 Dezembro 2011

De acordo com a nova regulamentação do Cofen, nenhum profissional da área de saúde, é registrado no conselho sem a apresentação do diploma

Estudantes formadas no curso de enfermagem na Fundação Educacional de Divinópolis (Funedi), ligada a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) esperam há um ano o diploma de conclusão de curso. Sem a posse do documento, o Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG) não vai disponibilizar o registro dos profissionais para eles exercerem a profissão. Antes, o Coren aceitava uma declaração da universidade para a realização do registro e renovação do mesmo, por um período de 12 meses, porém em nova resolução, a renovação e inscrição do registro profissional, somente serão aceitos com a apresentação do diploma. Esta nova lei é federal, e foi estabelecida pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
De acordo com a nova resolução do Cofen, (ART. 46 DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS APROVADO PELA RESOLUÇÃO COFEN 372/10), a partir de Janeiro de 2012 não será mais expedido a inscrição provisória e nem será feito mais o registro profissional de enfermagem, sem o diploma profissional. Com a nova resolução, os profissionais devem fazer o registro definitivo, com a apresentação do diploma, caso contrário não podem trabalhar em nenhuma rede de saúde "quando o registro vencer, e ele não for renovado devido a falta de documentos, no caso o diploma, os enfermeiros ficam irregulares nos hospitais, assim o profissional é dispensado pela instituição contratada. Caso ele continue a exercer a profissão, o hospital é multado" esclareceu Thais Gomides, enfermeira.
Alguns recém formados no curso de enfermagem, pela Funedi/UEMG, no ano de 2010, e que começaram a exercer a profissão no mesmo ano de formação, estão agora, em situação delicada, pois de acordo com as enfermeiras, o registro delas vence no começo de 2012 e o Coren não aceita mais a renovação sem a apresentação do diploma. " a faculdade não liberou o diploma para os formandos em enfermagem, e o Coren não renova mais o nosso registro, devido a nova resolução federal, assim não podemos mais trabalhar" reforçou Ieda Aparecida Dinis, enfermeira.
Procurada por nossa equipe de reportagem, a presidente do Coren-MG, Telma Ramalho, confirmou a nova resolução estabelecida pelo Cofen e ressaltou que o problema é das universidades, pois elas deveriam entregar o diploma no prazo de 30 dias "os recém-formados devem procurar as universidades e exigir o diploma, pois somos cobrados por um problema que não é nosso, as faculdades deveriam liberar o diploma em 30 dias e não em 2 anos" reforçou.
Durante muitos anos, o Conselho aceitava o registro com uma declaração da universidade, porém de acordo com a presidente isso não será mais possível. Pois, antigamente existiam cerca de 15 universidades na área de saúde e hoje existem muito mais, assim eles não têm como fiscalizar todas as faculdades. Com a nova lei, os enfermeiros têm até o dia 31 de Dezembro para regularizarem o registro no Coren, após esta data nenhum registro será renovado sem apresentação do diploma de qualificação "esta é uma resolução do Cofen, não do Coren, apenas acatamos a nova resolução. O Conselho não tem como fiscalizar todas as universidades e assim, resolveram atender a lei" reforçou a presidente. Ainda, de acordo com Telma, nenhum Conselho aceita profissionais sem o diploma, o Cofen era uma exceção.
Com o registro às vésperas de vencer, as enfermeiras alegam que a Funedi estabelece um prazo de 18 meses para a entrega do diploma e ao procurar a instituição, os responsáveis não estabelecem uma data para a entrega "pedimos o diploma em Fevereiro de 2011 e segundo a instituição, o pedido foi encaminhado para a UEMG, apenas em Novembro deste ano e eles alegam não ser de responsabilidade deles a entrega do mesmo, porque eles também ficam a espera do retorno da UEMG" indignou-se Thaís Gomides.
RESPOSTA
A assessoria da Funedi confirma ser uma situação complicada, pois depois que é encaminhado o pedido de diploma para a UEMG, nada mais pode ser feito pela diretoria da universidade. Além disso, esta situação não é um problema somente da Funedi, todas as universidades liberam o diploma até depois de um ano do término do curso. A coordenadora do curso de enfermagem, Fernanda Rezende, afirma que é um problema de todas as universidades, pois essa nova regulamentação foi concedida pelo Cofen recentemente e as universidades tentam da melhor forma atender a demanda dos estudantes "este problema não é apenas um problema da Funedi, todas as universidades com curso na área de saúde foram surpreendidos com a nova resolução do Cofen e como somos ligados a UEMG, nós precisamos esperar o retorno deles" confirmou.
Para tentar sanar o problema, enquanto os alunos esperam a entrega do diploma, a universidade libera documento com a confirmação da conclusão de curso para que assim os profissionais exercerçam a profissão, porém esta medida não será mais aceita pelo Coren "os enfermeiros recém formados terão que esperar a entrega do diploma" afirmou a presidente do Coren.
Em complemento a secretaria Acadêmica da Funedi, Marilda Teixeira Sousa Seixas de Faria confirmou que o presidente da faculdade pediu urgência quanto as solicitações do curso de enfermagem. "Dentre as solicitações encaminhadas para BH, o presidente pediu para passar as de enfermagem na frente. Fomos pegos de surpresa, pois o Cofen e nem o Coren nos comunicaramsobre essa novidade. Houve uma falha na comunicação", argumentou. Quanto ao prazo para a entrega dos diplomas, Marilda esclareceu que como todos são feitos na capital, e a universidade atende 26 cidades do Estado, não há como prever quanto tempo irá demorar para o diploma ficar pronto. "É importante deixar claro para os estudantes que a Funedi fez tudo o que estava ao alcance para agilizar os diplomas, inclusive antecipamos o calendário letivo que terminaria dia 22 passamos para 19 de dezembro para conseguirmos a carteira provisória dos que ainda estão estudando, tendo em vista que a nova regra valerá só no ano que vem", finalizou a secretaria acadêmica.
Fonte: COFEN

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Fórum discute Saúde no Sistema Penitenciário.

Cadeia lotada


O mandato da deputada estadual Enfermeira Rejane acompanha desde o início as reuniões do Fórum Permanente de Saúde no Sistema Penitenciário, instalado em abril. Na última quarta-feira (14) foi realizada a sua sexta e última reunião do ano, na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
“As precárias condições de saúde e de acesso à prevenção e tratamento das pessoas presas e as condições de trabalho dos profissionais de saúde e assistência penitenciária precisam ser discutidos para que se encaminhem as soluções”, avalia a parlamentar.
A série de encontros analisou vários aspectos e avançou na discussão sobre a saúde no sistema penitenciário. No próximo ano, um dos objetivos do fórum será a promoção de um encontro nacional e a transformação do Plano de Saúde no Sistema Penitenciário em uma política nacional. A adesão, atualmente, é feita a partir da iniciativa de cada estado. Essa transformação irá contribuir para uma maior articulação entre os Ministérios da Justiça e o da Saúde.
Para o ano de 2012 o fórum tem como meta: maior articulação com egressos e familiares das pessoas presas para participação no Fórum; lutar pela conquista de um espaço de representação dos familiares de pessoas privadas de liberdade nos Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde; investimento na articulação do FPSSP com outros Fóruns existentes que tratam da temática saúde e justiça; participação na organização do encontro nacional, e a elaboração de agenda fixa para os encontros do fórum.

Portaria oficializa jornada de 30 horas para enfermagem da UFRJ.

Ufrj


O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor Carlos Antonio Levi, acompanhado do pró-reitor de pessoal, Roberto Antônio Gambine Moreira, em reunião com a deputada Enfermeira Rejane, na última sexta-feira (16), anunciou para próxima semana a publicação de portaria que formaliza a jornada de 30 horas para profissionais de enfermagem, em atendimento a reivindicação do Sindicato dos trabalhadores da Universidade federal do Rio de Janeiro (Sintufrj).
Durante o encontro foram assumidos outros compromissos importantes para a categoria, intitulado pelo reitor como “modelo inovador pela valorização da enfermagem”, que prevê a execução de obras no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no período de até seis meses. Segundo a reitoria, construir um novo prédio é mais econômico e mais rápido do que a reformar o atual. O novo modelo anunciado dará também espaço adequado para refeições e melhoria no local de descanso para enfermagem.
“Essa gestão mostrou que honra seus compromissos e é sensível a causa. Também é importante ressaltar o papel do Sintufrj nesta conquista. O movimento sindical foi incansável na articulação junto à reitoria. Enquanto o projeto de lei 2295/2000 tramita em Brasília, temos que garantir essas conquistas pontuais”, comemorou Rejane.
Na oportunidade, a deputada questionou a situação dos profissionais que estão atuando em situação irregular na unidade de saúde. Segundo o reitor, com a entrada de uma nova empresa para gerir os recursos humanos do hospital, a forma de contratação, os salários, dentre outros aspectos, serão encaminhados.

Posse da nova direção da Escola de Enfermagem da UFF.

Posse uff



A deputada estadual Enfermeira Rejane participou, nesta sexta-feira (16), da posse da nova direção da Escola de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense. As professoras Ana Lúcia Abrahão da Silva e Marilda Andrade ocuparão os cargos de Diretora e Vice-Diretora, respectivamente, para a gestão 2011-2015.
“Acredito que o desafio que se impõe para esta nova gestão, liderado pelas professoras Ana Lúcia e Marilda, será pleno de êxito. A enfermagem da UFF está bem representada e este momento significa mais uma vitória para categoria”- considera a parlamentar.
Na ocasião, a deputada Enfermeira Rejane reivindicou ao reitor da UFF, Roberto de Souza Salles e ao diretor geral do Hospital Universitário Antônio Pedro - Huap, professor Tarcísio Rivello, a implementação da jornada de trabalho de 30 horas para os profissionais da enfermagem, a exemplo do ocorreu na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde portaria será publicada para oficializar a nova carga horária.
A cerimônia realizada no auditório Professora Rosalda Paim da Escola de Enfermagem, em Niterói, contou com a participação da comunidade acadêmica da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, o corpo docente, discente e técnico-administrativo da instituição.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

8 motivos médicos por trás da fadiga

O cansaço sem fim muitas vezes não é provocado por excesso de trabalho ou estresse nas alturas. Em certos casos, ele pode ser sinal de alguma pane no organismo.



Ela parece uma companheira chata que insiste em não se ausentar. Durante o dia, à noite, no trabalho e até mesmo logo após acordar, marca presença e teima em sugar as nossas energias. Estamos falando da fadiga, aquele cansaço interminável e persistente que dá a sensação de que qualquer atividade cotidiana exige um esforço sobre- humano para ser realizada.

O problema pode ser, sem dúvida, um reflexo da vida moderna. Afinal, passar horas no trânsito todos os dias, trabalhar demais e viver naquele estresse constante acaba levando ao esgotamento do corpo e da mente. Porém, existem outros casos em que a fadiga pode ser consequência de uma noite maldormida ou, mais grave ainda, sintoma de uma doença. "Muitas vezes, os pacientes se queixam de falta de energia. Mas trata-se de uma expressão muito vaga, capaz de indicar desde sonolência até depressão", analisa o neurologista Israel Roitman, especialista em medicina do sono do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.

O fato é que a canseira exacerbada tem origem de fato no cérebro. Ele envia a todo momento impulsos elétricos para o corpo, e esses impulsos, ao chegarem aos músculos, sofrem reações químicas, resultando em energia mecânica — ou seja, nos movimentos. "A fadiga é fruto de um desequilíbrio, ou seja, quando não há harmonia entre esses estímulos", afirma Cláudio Pavanelli, fisiologista do Flamengo, no Rio de Janeiro.

É claro que ninguém está fadado a viver lutando para manter o pique em alta. Algumas mudanças no estilo de vida já ajudam a repor o gás total. Além disso, entender as causas do esgotamento é primordial para domá-lo, principalmente nos casos em que ele vem de enfermidades. Por isso, nada de desanimar: o importante é se mexer e recarregar as baterias.

A síndrome da fadiga crônica Quando o cansaço persiste por meses a fio e não tem causa definida, ele pode ganhar essa alcunha. Apesar de não ter sido completamente desvendada, os pesquisadores acreditam que a síndrome da fadiga crônica decorre de infecções e doenças autoimunes. Para contorná-la, exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis são essenciais.


Por que a pilha fica fraca?


1.Diabete
Como a principal marca da doença é a dificuldade de o açúcar entrar nas células, seja pela falta de produção de insulina, seja pela incapacidade desse hormônio de trabalhar, a glicose no sangue se eleva. "e a glicemia alta faz o indivíduo urinar mais, emagrecer e perder massa magra. Por isso, é comum diabéticos terem cansaço muscular", afirma Maria Ângela Zaccarelli, euroendocrinologista do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.

2. Anemia
a escassez de ferro não tem como sinal único a pele pálida. a fadiga é uma de suas características predominantes. "a anemia pode causar cansaço, sono, desânimo, queda de cabelos e até mesmo falta de ar", afirma a nutricionista Roseli Ueno, da Universidade de São Paulo. Nas mulheres, é um fenômeno mais recorrente durante a menstruação, quando a perda de sangue aumenta o déficit de ferro no organismo.

3. Apneia
o popular ronco destrói a qualidade do sono do indivíduo. ele é duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres e, por se distinguir pela interrupção da passagem do ar pela garganta, provoca o ruído e despertares breves durante a noite. essa insconstância durante o repouso noturno pode ter como consequência uma leseira sem hora para acabar no dia seguinte.

4. Depressão

vigor abaixo de zero é um traço de quem padece desse problema. apesar de ser uma doença de origem psíquica, a depressão mina a disposição física. "Nela, ocorre um processo inflamatório dentro dos neurônios que atrapalha seu funcionamento. e isso acaba gerando o cansaço", afirma o psiquiatra teng Chei tung, do instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

5. Fibromialgia

essa síndrome aflora a sensibilidade para a dor. estima-se que apenas um homem a cada oito mulheres apresenta a doença, que tem raiz genética, podendo passar de mãe para filha. as dores constantes levam à debilitação. "a pessoa pode ter o sono perturbado e levantar fatigada, sem falar que a própria dor já gera indisposição", explica o reumatologista Roberto Heymann, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

6. Doença cardíaca
Piripaques no peito também estão na lista dos motivos por trás de uma letargia. arritmia e entupimento de artérias são alguns dos precursores da canseira exacerbada. "o coração problemático não bombeia direito o sangue para todos os órgãos. Com isso, eles tendem a entrar em falência", avisa Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital do Coração de São Paulo. Sinal do perigo: uma baita fadiga

7. Distúrbios da tireoide

os hormônios tireoidianos são vitais para manter o metabolismo aceso. Uma característica comum entre o hipertireoidismo, quando a tireoide trabalha demais, e o hipotireoidismo, situação em que a glândula fica lenta, é a apatia total. "o coração bate muito rápido e o indivíduo se queixa de cansaço extremo", afirma Maria Ângela Zaccarelli.

8. infecções
além da febre, outro sinal que deve ser notado nesses casos é a diminuição, por assim dizer, da vitalidade. Seja naquela gripe passageira, seja em um quadro mais severo, como a hepatite, a pessoa fica enfraquecida, em maior ou menor grau. "é que o organismo concentra suas forças na luta contra o agente infeccioso", justifica o infectologista Plínio trabasso, da Universidade estadual de Campinas, no interior paulista. daí o esgotamento do indivíduo.

6 táticas para recarregar as baterias
Hábitos e atitudes que energizam o dia a dia

1.Checkups
Se a fadiga não vai embora, o importante é procurar auxílio de um médico. ele poderá pedir exames como hemograma, teste de glicemia, dosagem hormonal e outros mais específicos, caso do eletrocardiograma e do teste de função hepática, que ajudam a identificar o que está prejudicando a disposição.

2. Hidratação
Para quem não quer se cansar, um conselho: manter o corpo abastecido de líquidos pode ser uma tática de sucesso. "Se a pessoa não se hidratar, as células vão extrair a água da circulação. o sangue se torna mais denso e a absorção da energia também vai ser dificultada", explica o fisiologista Cláudio Pavanelli.

3. Alimentar-se regularmente

Fazer refeições a cada três horas é outro segredo para afastar a fadiga ao evitar a queda brusca das taxas de açúcar no sangue. "a maioria dos indivíduos que reclamam de falta de energia não come direito", ressalta Roseli Ueno. Proteínas, carboidratos, fibras e gorduras como o ômega-3 devem estar no cardápio.

4. Exercícios físicos

exercitar o corpo melhora a captação, o transporte e a utilização do oxigênio em nosso organismo. Coração, pulmão e músculos conseguem converter mais desse gás em energia. Por isso, deixar a preguiça de lado e mexer o corpo é um excelente começo para driblar o cansaço constante.


5. Dormir bem
Pregar os olhos por pelo menos oito horas é sinônimo de disposição. o neurologista israel Roitman dá a receita do bom sono: evitar álcool, bebidas cafeinadas e refeições pesadas; ir para a cama sempre no mesmo horário; por fim, nada de ver tv, usar o computador e se exercitar até três horas antes de dormir.

6. Atividades prazerosas
atenuar o estresse é fundamental para fugir da indisposição. e nada melhor do que fazer aquilo de que se gosta para chacoalhar a rotina. "as atividades prazerosas são estimulantes para o cérebro e para o corpo. enfim, evitam que a gente enferruje", afirma o psiquiatra teng Chei tung.


FONTE:REVISTA SAÚDE.

Tratamento para a aids deve ser iniciado imediatamente após a descoberta da doença, diz pesquisa.

Geralmente antirretrovirais são dados somente para pacientes que apresentam queda na quantidade de células de defesa e aumento do vírus no sangue.

Modelo tridimensional do vírus da aids

Segundo um estudo publicado no periódico Journal of Infectious Diseases, é preferível que uma pessoa infectada pelo vírus HIV comece a ser tratada com os antirretrovirais imediatamente após ter a doença detectada. Atualmente, os medicamentos anitrretrovirais são indicados somente para pacientes que apresentam apresentam uma queda acentuada das céluas de defesa e, ao mesmo tempo, aumento da quantidade de vírus no sangue.

Opinião do especialista

Ricardo Shobbie Diaz
Médico infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

"Essa discussão sobre o melhor momento de o paciente receber o antirretroviral é a mais atual que existe. Diretrizes de saúde de alguns países, como dos Estados Unidos, já recomendam o tratamento imediato para todos os infectados pelo vírus HIV.
A tendência dos países desenvolvidos é oferecer antirretrovirais para todos os soropositivos. Os especialistas estão se convencendo de que a medicação faria mais bem do que mal. Mas nem todos os países poderiam fazer isso, já que haveria um alto custo para isso.
Não sabemos o que os antirretrovirais a longo prazo podem causar no organismo do paciente. A resposta poderá vir com os resultados de um grande estudo do National Institutes of Health (NIH) sobre o assunto que está sendo feito em todo o mundo.
Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Wisconsin, nos Estados Unidos acompanharam 130 homens e mulheres não grávidas, de pelo menos 18 anos de idade, que foram infectados pelo vírus HIV pelo menos seis meses antes do início do estudo. Eles nunca haviam sido tratados com antirretrovirais antes. Os voluntários foram divididos em dois grupos: um recebeu tratamento imediato por 36 semanas seguidas, e o outro não recebeu os medicamentos imediatamente.
Após 72 semanas, foram analisadas as características do sangue dos voluntários. O estudo observou os resultados foram melhores no grupo que recebeu tratamento imediato. O outro grupo, por outro lado, apresentou maior rapidez e maiores taxas de progresão da doença. Metade dos participantes desse grupo necessitou de tratamentos por razões médicas após 18 meses.
"Quando o tratamento com antirretrovirais não é imediato, a progressão da doença pode ocorrer antes do esperado. Além disso, pacientes que receberam tratamento imediato mostraram estar protegidos tanto durante o tratamento quanto pelos meses que se seguiram depois de que ele foi interrompido", afirma Christine Hogan, pesquisadora da Faculdade de Medicina de Wisconsin coordenadora da pesquisa.
Embora a aplicação de antirretrovirais logo após a descoberta da doença tenha apresentado resultados promissores, seus benefícios não foram comprovados ainda. Também são desconhecidos os prejuízos a longo prazo. Mas, segundo os pesquisadores, o estudo demonstrou que o tratamento não provocou danos significativos ao paciente, tanto em relação à toxicidade da droga quanto ao surgimento de resistência do vírus HIV aos remédios.
Além disso, a pesquisa concluiu que tratar os pacientes por 36 semanas seguidas pode retardar a necessidade de retomar o tratamento pouco tempo depois. Assim, o indivíduo será menos exposto ao acúmulo da droga ao longo da vida.
FONTE:REVISTA VEJA ON LINE.

SUS garante tratamento preventivo para hemofílicos.

emofílicos assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) têm garantida a chamada “profilaxia primária” para o tratamento de hemofilia grave dos tipos A e B. O procedimento preventivo à doença é indicado para pacientes com até 3 anos de idade que tenham tido até uma ocorrência de sangramento ou hemorragia da articulação (hemartrose). O tratamento profilático, que consiste no uso de medicamento (hemoderivado) para a reposição do Fator de Coagulação VIII no organismo, previne lesões nas articulações (artropatias) como também diminui a possibilidade de sangramentos. “Esperamos que estas crianças ganhem uma melhor qualidade de vida. Prevenindo as conseqüências da hemofilia desde cedo, os pacientes têm de utilizar menos medicamentos e passam por menos interferências hospitalares”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A profilaxia primária passa a ser oferecida no SUS a partir deste mês, respaldada por protocolo discutido desde 2006 pelo Comitê Nacional de Coagulopatias, coordenado pelo Ministério da Saúde. Para ter acesso ao tratamento e receber o hemoderivado (Fator VIII), os pacientes precisam estar cadastrados em um dos 35 Centros de Tratamento de Hemofilia (CTH), onde têm orientação e acompanhamento médico para a obtenção do medicamento de uso domiciliar. A adesão ao tratamento está condicionada à avaliação clínica, social e psicológica e também à assinatura de termo de consentimento, pelo qual o paciente (ou responsável) atesta a responsabilidade pelo tratamento em casa. Do total de CTHs implementados no país, 32 são vinculados a hemocentros coordenadores de redes estaduais e regionais e unidades de menor porte em hemocentros e hemonúcleos nos estados.
O tratamento profilático da hemofilia é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, reforça que o tratamento domiciliar deve ser iniciado anteriormente ao desenvolvimento de danos nas articulações. “A prevenção, por meio da profilaxia primária, reduz o risco da instalação de deficiências físicas permanentes, trazendo também benefícios ao paciente e também à sociedade. As crianças passam a ter melhor desempenho escolar, por exemplo, e os adultos, aumento da produtividade, reduzindo-se substancialmente a possibilidade de invalidez”, afirma.
Atualmente, 15 mil portadores da doença são assistidos pela rede pública de saúde (recebem medicamentos pelo SUS, incluindo aqueles que possuem convênios e planos de saúde ou que recorrem ao sistema privado de saúde). Deste total de pacientes, 10.464 mil são cadastrados como hemofílicos A e B.
INVESTIMENTO– Para garantir a profilaxia primária aos hemofílicos assistidos pelo SUS, o Ministério da Saúde adquiriu 304 milhões de UI (Unidades Internacionais) de Fator VIII para utilização neste ano e 850 milhões de UI para os próximos dois anos, sendo 640 milhões de unidades para 2012 e 210 milhões de UI para o primeiro trimestre de 2013. O investimento financeiro total chega a R$ 522 milhões.
HEMOFILIA – A hemofilia é uma doença hemorrágica, de herança genética, que leva à perda de mobilidade do paciente. Ela se caracteriza pela deficiência quantitativa e/ou qualitativa de Fator VIII (hemofilia A) ou de Fator IX (Hemofilia B). O tratamento profilático corresponde à reposição destes fatores no organismo, de maneira periódica e ininterrupta a longo prazo, iniciada antes ou após ocorrência do primeiro sangramento ou hemorragia da articulação (hemartrose) e antes dos 3 anos de idade, por período superior a 45 semanas por ano.
INDICAÇÃO – A profilaxia primária é indicada para pacientes:
  • Com diagnóstico confirmado de hemofilia A ou B grave; isto é, com dosagem de Fator VIII ou IX menor que 1%;
  • Que tenham idade até 3 anos e apresentado pelo menos um episódio de hemartrose em qualquer articulação ou hemorragia intracraniana;
  • Que tenham tido até um sangramento articular.

Fonte: Ministério da Saúde

Ministério da Saúde amplia acordo para redução de sódio nos alimentos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acertou com a indústria alimentícia a ampliação do acordo para a redução de sódio nos alimentos. O documento acrescenta sete novas categorias de produtos à lista inicial, de dezesseis variedades, divulgada em junho. São elas batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados). 
As mudanças serão feitas de maneira gradual e as metas de redução (confira ao lado) precisam ser cumpridas até 2014 ou 2016, dependendo do produto.
Segundo Padilha, o acordo reforça a tentativa do governo junto às indústrias de alcançar, até 2020, o consumo diário de sal recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é de, no máximo, cinco gramas ao dia por pessoa. De acordo com o Ministério da Saúde, o consumo do brasileiro é, em média, 9,6 gramas diárias de sal, sendo que, a cada grama de sal, há 400 miligramas de sódio.
Para o ministro, trata-se de uma medida de prevenção para doenças cardiovasculares, hipertensão e até alguns tipos de câncer. Dados da Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2010 mostraram que a hipertensão arterial atingiu 23,3% dos brasileiros maiores de 18 anos, e problemas cardiovasculares foram responsáveis por 319.000 mortes no país em 2009.

Fonte: Veja Online